A um Passarinho
Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de Assis.
Deixa-te de histórias
Some-te daqui!
Vinicius de moraes
Vai minha tristeza,
e diz a ela que sem ela não pode ser,
diz-lhe, numa prece
Que ela regresse, porque eu não posso Mais sofrer.
Chega, de saudade
a realidade, É que sem ela não há paz,
não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Mas se ela voltar, se ela voltar,
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei
Na sua boca,
dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos, e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de você viver sem mim.
Não quero mais esse negócio de você longe de mim...
[Se a vida fosse um filme, a trilha sonora da cena que se passa em minha vida hoje seria essa]
O que seria da musica se nosso Tom não existisse, tanto que até seu nome soa bem aos ouvidos.
Ingenuidade. Preciso disso pra viver. Posso errar varias vezes, sou burro.
Sinceridade. Não consigo me enganar vivendo algo que não quero, e se quero...
Vivo, vivo sem me queixar ou mesmo espalhar glorias. Não sou leviano
Receoso, ainda sim vou dando cada passo, um após outro. Vale a pena
Quer saber de uma coisa, nada melhor que sentir-se completo. Ilusão?
No fundo acho que sim, que as pessoas voltam atrás por achar que é o melhor a se fazer
E se não for, é o que se quer fazer. E quando se quer algo, por que não viver!?
E pra que tantos questionamentos? Afinal, se o hoje é propicio a isso, por que pensar no passado ou mesmo no futuro. O importante é que estou feliz, e isso é notável.
Se tem uma coisa que não consigo fazer, travo como uma mula empacada, me descrever. Talvez por que nem mesmo eu saiba quem eu sou. Vivo em constate transformação. Evolução ou regressão... Vai saber.
Pois bem, um amigo que também tinha essa dificuldade achou um modo bastante interessante pra fazer tal coisa, O humor. Será que eu consigo? Será que com antíteses?
Tímido, calmo e recatado. Por vezes um líder, na maioria do tempo apenas um aprendiz.
Extrovertido, impaciente e despojado. Raras as vezes que me abato, mas sempre acho que não fiz o suficiente.
Romântico ao extremo, mas incapaz de demonstrar. Seja com palavras ou ao menos um olhar.
Sonhador, utópico. Mas ainda sim não penso no amanha, deixo que ele venha. Adoro me surpreender.
Realista, sem devaneios. Sei que tudo que vem é bem vindo, ainda que não esteja esperando, que tudo depende de nós... Decisões e atitudes. Se quiser, faça por merecer.
Acima de tudo compreensivo, pra isso não existe antítese. Sempre deixo a razão se sobrepor a qualquer que seja a expressão de meu sentimento
Criança, talvez imaturo. Por vezes ingênuo. Mas não ache que vai esconder de mim suas mentiras. Elas sempre me procuram pra fazer suas confissões.
Estressado. Telefonemas, clientes, impressoras, fiscais, leituras, reduções, lacres. E ainda tem os servidores, concentradores... sem falar na maldita integração (hehehe dilemas do trabalho :P ). Fora as contas pra pagar. Moto, cartão, reteste e mais retestes (Maldita habilitação!).
É realmente me descrever é muito difícil, não consigo nem com minhas antíteses. Talvez eu não tenha definição. E se tenho sou igual a todos, todos que teimam em generalizar tudo.
[Nem assim eu consigo... Alguém se dispõe a fazer minha resenha? \o]