terça-feira, 31 de março de 2009

Palavras, apenas palavras soltas...


Como estátua numa praça, paro diante de ti
Perco a noção, minhas atitudes não são mais minhas...
O que digo não é aquilo que quero dizer, não alheio
Queria mesmo te por em meu colo, enxugar suas lágrimas.

Te tinha aqui, perto, mesmo distante...
Uma fenda se abre, "canyon" intransponível
Olho o horizonte e não vejo mais, aquilo outrora enxergava
Agora sim, talvez eu consiga ir em frente, com um fardo nas costas

Apenas me desculpe...



[Escultura, nosso destino talhado, a minha perdeu a forma...]

[Apenas confuso!]

5 comentários:

Dani Vieira disse...

=X

"Escultura, nosso destino talhado, a minha perdeu a forma..."

Mesmo quando uma escultura perde a forma, a argila continua lá.. pronta para ser moldada numa nova obra de arte!

É uma renovação.. e como já há experiência nas mãos do oleiro, a escultura sai ainda mais perfeita.

=]

Anônimo disse...

"Talhada é escupida a vontade de poder, ter, mas é pelo molde do coração, que deve ser ecupida a vontade de ser"...

Adorei o seu espaço!!!

Gabriela disse...

"te tinha aqui, perto, mesmo distante"

não deixe essa lembrança desfazer-se, o que outrora foi, pode voltar a ser..
basta você querer e ter coragem para lutar por ela..

gostei muito do seu cantinho..
=*

. Minduim . disse...

Não tão soltas assim, né? $:

Bem dito, e quem se 'atreve' a explicar esse ser que pulsa em si?

Abraço.

Anônimo disse...

Belo post...
Texto perfect...