Como estátua numa praça, paro diante de ti
Perco a noção, minhas atitudes não são mais minhas...
O que digo não é aquilo que quero dizer, não alheio
Queria mesmo te por em meu colo, enxugar suas lágrimas.
Te tinha aqui, perto, mesmo distante...
Uma fenda se abre, "canyon" intransponível
Olho o horizonte e não vejo mais, aquilo outrora enxergava
Agora sim, talvez eu consiga ir em frente, com um fardo nas costas
Apenas me desculpe...
[Escultura, nosso destino talhado, a minha perdeu a forma...]
[Apenas confuso!]